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Estiagem no Nordeste tende a se agravar, avalia o Senador Pinheiro



O senador Walter Pinheiro (PT-BA) apresentou quarta-feira (25), no Plenário, um estudo que solicitou ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sobre a estiagem que afeta a região Nordeste, principalmente a Bahia. “A perspectiva é de que as chuvas voltem a cair somente a partir do mês de outubro”, informou o senador.
No estudo solicitado, os pesquisadores utilizam dados colhidos nas estações do instituto até o início desta semana. Em resumo o documento confirma que a severidade da atual estiagem deve-se à insuficiência de chuvas nos períodos em que, historicamente, ocorrem as preciptações que abastecem as represas, barragens e cisternas utilizadas pelas populações, tanto para agricultura quanto para o abastecimento de água para as cidades.
“Em algumas localidades no Norte da Bahia, como Irecê e Paulo Afonso, por exemplo, simplesmente não houve registro de chuvas em nenhum dia do mês de março”, disse Pinheiro. A Bahia é o estado mais assolado pela seca – mais de 200 dos 417 municípios do estado estão sob emergência –, mas o quadro também é grave em outros estados, segundo os dados de março e abril que constam da nota técnica.
O mapa (em anexo), que mostra as chuvas acumuladas entre os dias 5 e 24 de abril, expõe a extensão do drama. A grande mancha branca, com menos de 3 mm a zero mm de chuva, ocupa praticamente todo o interior da Bahia, estendendo-se, ao Norte, para a região Sul-Sudoeste de Pernambuco e Sul-Sudeste do Piauí. Ao Sul do mapa, a área branca invade uma pequena faixa do Norte de Minas Gerais e um polígono ao Nor-Noroeste do estado.
Considerando-se as faixas em vermelho e vermelho-escuro, com menos de 20mm e menos de 10 mm de chuvas no mês, a área da estiagem assume proporção ainda maior, tomando praticamente toda a região central da Bahia, todo o estado de Sergipe, o Sul-Sudeste de Alagoas, além de uma mancha que cruza os estados do Rio Grande do Norte e de Pernambuco.
Os efeitos da estiagem são graves para os mais de três milhões de pessoas que vivem nas regiões assinaladas – e a projeção não é otimista. “O problema não se resume às poucas chuvas, mas ao longo período em que vem chovendo muito abaixo das médias históricas”, avaliou Pinheiro.
Os “prognósticos climáticos” dos pesquisadores do Inmet confirmam a severidade dos próximos meses ao prever que, para o trimestre abril-maio-junho de 2012, o que se espera é “maior probabilidade de chuvas na categoria normal a abaixo da normal climatológica (75%) para o centro-norte do Nordeste do Brasil”.
O senador Pinheiro tem sido um dos cobradores mais insistentes de vários ministérios – desde janeiro passado, quando, durante o recesso parlamentar, viajou para Brasília para expor o drama dos efeitos da estiagem na região central da Bahia – a mais atingida.
Pinheiro também destacou o empenho dos Governos Federal e da Bahia na liberação de recursos emergenciais para o enfrentamento da longa estiagem, mas destacou que busca ainda outras linhas de ação, a exemplo do perdão das dívidas dos agricultores que perderam suas safras “ou nem chegaram a ter condições de fazer o plantio”, além de uma linha de financiamento para a liberação de crédito. 
TEXTO
Assessoria de Comunicação do Senador Walter Pinheiro (PT-BA)

Gabriel Carvalho 
Borega Melo

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